sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Em todo [meu] canto...


[Em baixo]

Sustento o evento que um dia veio parar em mim. E invento que é leve. “A insustentável leveza do ser.” Mas não elevo a dor. Nem minto. Nem alimento o bicho-amor.

[No meio]

Borboletas no estômago. Se esbarram nas cores transparentes. (E na comida mal mastigada.) E sobem. E descem. Ativando todo o sentido sensorial do que não se sente. Por fora.

[Em cima]

Onde pensa que se pensa. E não controla. Porque é contra o controle. E tudo fica irracional. A razão perde a vez. E regredi ao invés de progredir. Porque o amor é uma agressão.

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