[Em baixo]
Sustento o evento que um dia veio parar em mim. E invento que é leve. “A insustentável leveza do ser.” Mas não elevo a dor. Nem minto. Nem alimento o bicho-amor.
[No meio]
Borboletas no estômago. Se esbarram nas cores transparentes. (E na comida mal mastigada.) E sobem. E descem. Ativando todo o sentido sensorial do que não se sente. Por fora.
[Em cima]
Onde pensa que se pensa. E não controla. Porque é contra o controle. E tudo fica irracional. A razão perde a vez. E regredi ao invés de progredir. Porque o amor é uma agressão.
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respirações