quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ser dedos!


Toda a forma que a fôrma tem de ser dedos, se unifica ao desejo de ser outro. Trepidante. No timbre exaustivo de uma só nota. Que só no eco, enxerga o que tanto que se quer.

O som aquoso suspira delirante, na matéria bruta. É quando atua o processo de sucção do próprio líquido – o que sobra na boca. Engole e envolve-se em si sem saber que é só um. Porque se faz tudo de olhos fechados. Sem ao menos contar com a possibilidade de ser pego com a mão na massa. Na massa de ar talvez. Porque é só o que tem no momento.


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